Ema Flores: “Maior sonho? Ser velhinha e apaixonada”

Ema Flores acaba de editar o seu primeiro livro de poesia: “Quando me perguntaram a religião respondi a geometria”. Médica e investigadora dá os seus primeiros mas sólidos passos na escrita.
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O que é para si a felicidade absoluta?
Uma refeição com a minha família.

Qual considera ser o seu maior feito?
Ter terminado a minha formação quando comprometeu a minha saúde.

Qual a sua maior extravagância?
Sushi uma vez por semana.

Que palavra ou frase mais utiliza?
“Tchu tchu”, que digo sem dar conta quando faço alguma coisa.

Qual o traço principal do seu carácter?
Ética.

O seu pior defeito?
Pensar muito, falar pouco.

Qual a sua maior mágoa?
A morte dos meus cães.

Qual o seu maior sonho?
Ser velhinha e apaixonada.

Qual o dia mais feliz da sua vida?
Um jantar com os meus pais, o meu irmão e o meu parceiro com muito riso.

Qual a sua máxima preferida?
Se tiver um problema, que venham dois, quantos mais, mais se resolvem.

Onde (e como) gostaria de viver?
De momento, em Bruxelas. Mas onde me sentir bem, e com calma, pessoas, e um propósito (de momento o trabalho ) para ser útil.

Qual a sua cor preferida?
Azul (esverdiado).

Qual a sua flor preferida?
Mal-me-quer.

O animal que mais simpatia lhe merece?
Lontras marinhas.

Que compositores prefere?
Ludovico Einaudi.

Pintores de eleição?
Van Gogh

Quais são os seus escritores favoritos?
Jon Fosse, Han Kang.

Quais os poetas da sua eleição?
Sophia de Mello Breyner Andresen

O que mais aprecia nos seus amigos?
A humildade de conseguirmos partilhar as nossas vidas como são, sem julgamentos.

Quais são os seus heróis?
Os meus pais, os meus avós.

Quais são os seus heróis predilectos na ficção?
Anakin Skywalker.

Qual a sua personagem histórica favorita?
Marie Curie.

E qual é a sua personagem favorita na vida real?
Jane Goodall.

Que qualidade(s) mais aprecia num homem?
Comunicação.

E numa mulher?
Compreensão.

Que dom da natureza gostaria de possuir?
Falar com animais (conta?)

Qual é para si a maior virtude?
Sinceridade.

Como gostaria de morrer?
De velhice, rodeada da família.

Se pudesse escolher como regressar, quem gostaria de ser?
Qualquer pessoa, um novo desafio, uma nova aventura.

Qual é o seu lema de vida?
Respira, está tudo bem.
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Ema Flores na “Novos Livros” | Entrevistas