Lourenço Seruya: “Maior extravagância? Comprar livros todas as semanas”
Lourenço Seruya é um dos mais jovens autores portugueses de literatura policial e já vai no seu quinto livro. Apesar de confessar que o seu principal defeito é a preguiça, não está nada parado. Além da escrita, é actor e tem trabalhado em teatro, televisão e cinema. Também dá aulas e orienta sessões de team bulding em contexto de formação.
No seu mais recente livro, Bruno Saraiva, o seu inspector da Polícia Judiciária, muda-se para o Porto para resolver um mistério que o autor imaginou na primeira vez que visitou uma cave de vinho do Porto.
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O que é para si a felicidade absoluta?
Estar sereno. Percebi nos últimos anos que há uma relação direta entre a serenidade e a felicidade. Descobri que na minha vida essas duas palavras são sinónimos.
Qual considera ser o seu maior feito?
Ter concretizado os meus sonhos de infância/juventude: ser ator e escritor.
Qual a sua maior extravagância?
Comprar livros todas as semanas.
Que palavra ou frase mais utiliza?
Foda-se.
Qual o traço principal do seu carácter?
A paciência.
O seu pior defeito?
Preguiça.
Qual a sua maior mágoa?
Ter demorado tanto tempo a conseguir dizer “não” àquilo que não quero.
Qual o seu maior sonho?
Conseguir ter sempre serenidade na minha vida, mesmo nas alturas mais tristes e difíceis.
Qual o dia mais feliz da sua vida?
Muitos, e ainda virão mais. Gosto da frase “o melhor ainda está para vir”.
Qual a sua máxima preferida?
Trata os outros da mesma forma que gostas de ser tratado.
Onde (e como) gostaria de viver?
Num sítio calmo e silencioso.
Qual a sua cor preferida?
Azul.
Qual a sua flor preferida?
Gerbera.
O animal que mais simpatia lhe merece?
Cão.
Que compositores prefere?
Não tenho nenhum em específico.
Pintores de eleição?
Nenhum em específico.
Quais são os seus escritores favoritos?
Camilla Läckberg, Agatha Christie, Robert Bryndza, Eça de Queirós, José Luís Peixoto, Alice Vieira…
Quais os poetas da sua eleição?
José Luís Peixoto e Sophia de Mello Breyner.
O que mais aprecia nos seus amigos?
A boa disposição e o sentido de humor.
Quais são os seus heróis?
O meu avô paterno. Penso muitas vezes nele e sem dúvida nenhuma é a maior referência que eu tenho. Foi a pessoa mais generosa, afetuosa e humilde que conheci.
Quais são os seus heróis predilectos na ficção?
Hercule Poirot e Miss Marple.
Qual a sua personagem histórica favorita?
Não tenho nenhuma em específico.
E qual é a sua personagem favorita na vida real?
O Papa Francisco? Não sei se entendi bem a pergunta.
Que qualidade(s) mais aprecia num homem?
A sensibilidade e o afeto.
E numa mulher?
A honestidade e o afeto.
Que dom da natureza gostaria de possuir?
Não sei, nunca pensei sobre isso.
O que é para si o cúmulo da miséria?
O egoísmo e a ausência de ética e princípios.
Quais as falhas para que tem maior indulgência?
As que vêm acompanhadas de um pedido de desculpa sincero.
Qual é para si a maior virtude?
A generosidade.
Como gostaria de morrer?
De forma rápida e indolor.
Se pudesse escolher como regressar, quem gostaria de ser?
Alguém que faça bem aos outros e que seja feliz.
Qual é o seu lema de vida?
3 ade’s: Liberdade, Serenidade, Simplicidade.
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Lourenço Seruya na “Novos Livros” | Entrevistas