Manuela Lobo Vieira: “Maior sonho? Escrever e viajar pelo mundo”

Manuela Lobo Vieira nasceu em Aveiro, em 1976. acaba de publicar o seu primeiro romance (Como uma seta que é lançada: edição Visgarolho).  
Confessa-se impaciente e aprecia a lealdade e a genuinidade dos seus amigos. Recebeu uma menção honrosa no concurso Jovem Criador Aveiro, em 2002, com um conto da sua autoria.
Foi blogger do Moda no Sapatinho, desde 2013 a 2022, tendo-se destacado com a rubrica #os meus cinco minutos.

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O que é para si a felicidade absoluta?
Para mim, a felicidade absoluta é estar numa praia, num dia de sol e calor, com a água a trinta graus. Se estiver com a família e com os amigos e a comer uma bolacha americana, melhor ainda.

Qual considera ser o seu maior feito?
Ser mãe.

Qual a sua maior extravagância?
A minha lua de mel, um desafiante interrail por Itália durante um mês.

Que palavra ou frase mais utiliza?
Quando falo de algo que é importante para mim, costumo terminar com a palavra: “sabes?”

Qual o traço principal do seu carácter?
Dizem-me que é a simpatia.

O seu pior defeito?
Sou impaciente.

Qual a sua maior mágoa?
Não tenho uma grande mágoa. Aceito os meus erros, pois fazem de mim aquilo que sou hoje.

Qual o seu maior sonho?
Escrever e viajar pelo mundo.

Qual o dia mais feliz da sua vida?
O dia do meu casamento, há dois anos.

Qual a sua máxima preferida?
Não vale a pena chorar sobre o leite derramado.

Onde (e como) gostaria de viver?
Gostaria de viver em Burano, o meu sítio preferido em Itália, com o meu marido, o meu filho e todos os meus animais de estimação.

Qual a sua cor preferida?
Adoro o amarelo desde sempre. É a cor que mais me define pela energia e pela alegria que transmite.

Qual a sua flor preferida?
A peónia branca. É linda!

O animal que mais simpatia lhe merece?
O cão, definitivamente, pois é meigo e leal.

Que compositores prefere?
Gosto muito de António Variações, Cátia Mazari Oliveira (A garota não), Sir Brian Harold May CBE, Astor Piazzola e Juan Luis Guerra.

Pintores de eleição?
Adoro os quadros de Paula Rego, Jean-Michel Basquiat, Magrit, Salvador Dali e Modigliani.

Quais são os seus escritores favoritos?
Adoro José Saramago, Layla Martínez, José Luandino Vieira, Sophia de Mello Breyner, Ondjaki, Milan Kundera, Haruki Murakami, entre muitos outros.

Quais os poetas da sua eleição?
Adoro Fernando Pessoa e os seus heterónimos, Miguel Torga, Antero de Quental,  Eugénio de Andrade, Manuel Alegre, Nuno Júdice ou Cesário Verde.

O que mais aprecia nos seus amigos?
A lealdade e a genuinidade.

Quais são os seus heróis?
A minha avó, o meu marido e o meu filho.

Quais são os seus heróis predilectos na ficção?
O super-homem que eu conheci quando era mais nova, no filme com Cristopher Reeve, pois era incrível e quase invencível.

Qual a sua personagem histórica favorita?
D. João, Mestre de Avis, por ser um herói improvável, um bastardo que é recuperado das profundezas para que não percamos a independência de Portugal.

E qual é a sua personagem favorita na vida real?
Tenho duas, o meu marido e o meu filho, que são o meu alicerce todos os dias.

Que qualidade(s) mais aprecia num homem?
A inteligência, a resiliência, o sentido de humor, a bondade e a humildade.

E numa mulher?
A inteligência e a sinceridade.

Que dom da natureza gostaria de possuir?
Trazer a esperança aos outros.

O que é para si o cúmulo da miséria?
Ficar contente com o mal dos outros.

Quais as falhas para que tem maior indulgência?
Essa é difícil. Talvez a desorganização ou a má gestão do tempo.

Qual é para si a maior virtude?
A bondade.

Como gostaria de morrer?
Feliz.

Se pudesse escolher como regressar, quem gostaria de ser?
Eu mesma.

Qual é o seu lema de vida?
Se ajudarmos os outros, tenho a certeza de que podemos fazer a diferença. Acredito nos favores em cadeia.

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Manuel Lobo Vieira na “Novos Livros” | Entrevistas