Um manifesto para contrariar simplismos e polarizações

1-Qual a ideia que esteve na origem deste vosso novo livro “Manifesto para um Capitalismo Humanista”?
R-A ideia, muito difundida em alguns setores, de que as empresas são más ou de que o Estado é mau. Os anticapitalistas imaginam um mundo sem empresas; os neoliberais um mundo com um
Estado mínimo. Defendemos a importância quer do Estado quer das empresas como pilares de uma boa sociedade.

2-Estado, empresas e sociedade civil a trabalharem em conjunto para sociedades mais justas e mais humanas. Mas, numa época de egoísmos, de isolamento e de não-cooperação: começamos por onde?
R-Por contrariar simplismos e polarizações como as que surgem, nomeadamente, durante as campanhas eleitorais. Recusando ver as empresas como formas exploradoras e o Estado como um sorvedouro de riqueza. Importa que o Estado crie contextos para evitar excessos, que os cidadãos vigiem os excessos do Estado e que as empresas cumpram as suas missões com respeito.

3-Um manifesto como o vosso pode ser inspirador de mudanças num país pequeno como o nosso e num momento de tanta incerteza e turbulência globais?
R-Haverá certamente manifestos mais performativos do que este… Mas se ajudarmos alguns leitores a pensarem no tema para lá da lógica do tweet já terá valido a pena.
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Miguel Pina e Cunha/Milton de Sousa/Adolfo Mesquita Nunes
Manifesto para um Capitalismo Humanista
Guerra & Paz  17€

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