Balada para Sophie: Não há como não gostar deste livro

CRÓNICA
| Rui Miguel Rocha

Não há como não gostar deste livro. A arte apanha-nos à primeira, a história desde o primeiro tocar de campainha da mansão. “Nunca tenhas pena de ti próprio”, desde uma rivalidade pré Segunda Guerra até à descoberta final, passando por vidas aparentemente falhadas. “É incrível a força que se ganha quando alguém acredita em nós mais que nós próprios.”
Quando se foge constantemente a um destino, será que ele pode apanhar-nos? “Como é que alguém pode tentar ser feliz a tentar ser outra pessoa? Acabamos por ser apenas personagens secundárias da nossa própria vida.” É muitas vezes assim e há que continuar a lutar, mesmo se lá no fundo: “ quando duas pessoas destruídas estão a beira do abismo. A tentação de saltar torna-se ainda mais irresistível.”
Mas é um livro de esperança, de muita esperança. É um livro muito lindo.
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Filipe Melo e Juan Cavia
Balada para Sophie
Companhia das Letras  36€

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