Élvio Carvalho: “Sonho? Ver um dos meus livros tornar-se uma série de televisão”

Élvio Carvalho acaba de editar o seu primeiro romance: Amor e Obsessão. Um thriller que teve como ponto de partida os meandros do crime organizado e, depois, foi evoluindo para uma história centrada no tráfego de pessoas e numa perseguição difícil e, de certo modo, inesperada.
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O que é para si a felicidade absoluta?
Acordar num domingo sem preocupações e sair para um almoço com a família ou com amigos.

Qual considera ser o seu maior feito?
Publicar um livro. Todos morreremos um dia, um livro (seja considerado bom ou mau) ficará para sempre.

Qual a sua maior extravagância?

Concertos e viagens.
Que palavra ou frase mais utiliza?
Imagina que…

Qual o traço principal do seu carácter?
Resiliência.

O seu pior defeito?
Pensar sobre todos os cenários antes de uma decisão.

Qual a sua maior mágoa?
Não ter aproveitado algumas oportunidades quando era mais novo, por receio da mudança.

Qual o seu maior sonho?
Poder dedicar-me exclusivamente à escrita e/ou ver um dos meus livros tornar-se uma série de televisão.

Qual o dia mais feliz da sua vida?
Acho que ainda está para vir.

Qual a sua máxima preferida?
É melhor tentar e falhar, do que nunca tentar.

Onde (e como) gostaria de viver?
Na minha cidade natal, com conforto suficiente.

Qual a sua cor preferida?
Preto.

Qual a sua flor preferida?
Cravo.

O animal que mais simpatia lhe merece?
Cão.

Que compositores prefere?
Sou um orgulhoso metaleiro desde os 12 anos, que também ouve Vivaldi e Mozart.

Pintores de eleição?
Salvador Dalí e Vincent van Gogh.

Quais são os seus escritores favoritos?
José Saramago, Ernest Hemingway, Luis Sepúlveda e George Orwell.

Quais os poetas da sua eleição?
Admito que não leio poesia suficiente para escolher outro autor além de Fernando Pessoa.

O que mais aprecia nos seus amigos?
Lealdade.

Quais são os seus heróis?
Aqueles que acreditaram num sonho difícil, que apostaram num talento e se tornaram os melhores.

Quais são os seus heróis predilectos na ficção?
O anti-herói que se redime.

Qual a sua personagem histórica favorita?
Todos os que lutaram pelos ideais que tornaram o mundo um lugar melhor, muitas vezes arriscando a própria vida.

E qual é a sua personagem favorita na vida real?
Todos os que lutam pelos ideais que tornam o mundo um lugar melhor, muitas vezes arriscando a própria vida.

Que qualidade(s) mais aprecia num homem?
Integridade, inteligência e altruísmo.

E numa mulher?
As mesmas.

Que dom da natureza gostaria de possuir?
Voar.

O que é para si o cúmulo da miséria?
Alcançar o ponto do total desinteresse, uma ausência de ambição.

Quais as falhas para que tem maior indulgência?
Chegar ligeiramente atrasado de forma crónica. Porque me revejo.

Qual é para si a maior virtude?
O altruísmo.

Como gostaria de morrer?
Pacificamente e sem sofrimento.

Se pudesse escolher como regressar, quem gostaria de ser?
Eu. Outra vez.

Qual é o seu lema de vida?
Não desistir dos objetivos, mesmo que soem irrealistas entre os que nos rodeiam.
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Élvio Carvalho na “Novos Livros” | Entrevistas