Guilherme Glória: “Gosto de escrever em vários géneros”

Guilherme Glória publicou vários livros e ambiciona que a sua escrita perdure no tempo.
Percorre vários formatos em que surge a poesia, a prosa poética e o romance.
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P-Tem já vários livros publicados: qual a sua principal motivação ao escrever?
R-A principal motivação é como qualquer escritor clássico ou contemporâneo, ver como a literatura tem um lugar na história. Os contemporâneos sonham serem clássicos um dia, como disse Pessoa o tempo é o juiz das obras-primas. Penso sempre que a minha próxima obra literária possa ter o seu lugar na história.

P-A poesia tem lugar de destaque na sua produção literária. Como se sente: um poeta que também escreve prosa ou simplesmente um escritor que tem experimentados vários géneros?
R-Gosto escrever em vários géneros, sinto-me uma pessoa abençoada por Deus dar um talento que possa explorar todos dias. Temos seguir algo intuição, Karma, destino como disse Steve Jobs no seu célebre discurso em Stamford.

P-Que autores considera que têm tido influência no seu percurso criativo?
R-Sem dúvida Fernando Pessoa, o sonho de Portugal  erguer-se através da Poesia é sentida nas minhas obras literárias Culminar, Dores do Tejo e o mais recente Portugal Oculto. Depois a fase de escritores mais autobiográficos como Bukowsky, John Fante entre outros.

P-Fale-nos um pouco dos seus últimos livros: uma trilogia poética, um romance e um ensaio poético.
R-Tudo flui naturalmente, a trilogia poética e uma poesia motivacional para levar as pessoas atingir os seus objetivos, introspectiva pequenas reflexões interiores poéticos, e experiências de terror. O romance foi escrito enquanto meus tempos a trabalhar no call center é a minha visão sobre esse mundo, ou seja uma autobiografia com o meu alter ego jovem artista Edgar, em que a personagem anda através de uma serie de procedimentos. E, o ensaio poético é sobre Portugal erguer-se novamente pela poesia e mostrar ao mundo o talento poético.

P-Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R-Estou numa fase patriótica e de terror novamente.