Rafael Gallo: “É um livro muito importante para mim, do ponto de vista afetivo”


Foto: Wilian Olivato

O que representa, no contexto da sua obra, o livro «Rebentar»?
R-“Rebentar”, de certa forma, é meu romance anterior e, ao mesmo tempo, posterior ao “Dor fantasma”. Eu já o havia publicado no Brasil em 2015, mas, depois do Prêmio José Saramago, decidi reescrevê-lo, para uma nova versão, lançada no Brasil e em Portugal. Ele forma uma espécie de díptico com “Dor fantasma”, por ter temas comuns, trabalhados com personagens e perspectivas diferentes (às vezes, opostas). É um livro muito importante para mim, do ponto de vista afetivo. Eu só o reescrevi por me importar muito com ele.

2-Qual a ideia que esteve na origem deste livro?
R-A princípio, ele seria um conto. Eu queria tratar de vinculações amorosas, como se perguntasse: “Do que é feito o amor?” e a história da mãe de um filho desaparecido, que se desvencilha dele só muitos anos depois, me pareceu perfeita. No entanto, também deixou claro que seria um processo a ser levado por muitas páginas, mais do que caberia em um conto meu.

3-Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R-Estou trabalhando em dois projetos: primeiro, finalizando “Cavalos no escuro”, meu novo livro de contos, que será publicado ainda este ano no Brasil. Em paralelo, estou no começo de meu próximo romance. Mas ainda é cedo para falar sobre ele.
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Rafael Gallo
Rebentar
Porto Editora  18,85€

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