José Casado Alberto | Segundo a Lei da Arma

1- “Segundo a Lei da Arma” é uma obra de estreia: como
espera poder olhar para este livro daqui a 20 anos?
R- Espero considerá-lo como o meu pior trabalho de sempre,
um primeiro degrau na evolução da minha arte literária.
2- Qual a ideia que esteve na origem deste livro?
R- Sempre gostei de westerns, especialmente os filmes de
Sergio Leone ou tudo o que envolvesse Clint Eastwood no papel principal. Sou,
também, fã de musica country antiga, sendo que “Big Iron” de Martin
Robbins foi a minha principal inspiração (uma inspiração até demasiado óbvia)
na construção do meu primeiro trabalho.
3- Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R- Escrevi o meu segundo livro ainda antes de ver o primeiro
editado, uma espécie de Alice no País das Maravilhas (um dos meus livros
predilectos) vs John Carpenter; se esse será o meu próximo trabalho a ver a luz
da edição, apenas o futuro poderá dizer.
Quanto ao livro que estou a concretizar de momento, diria
que já completei cerca de 70% da escrita bruta. Um livro de ficção científica,
na veia de Robert Heinlein/Philip K Dick, passado numa Europa do Futuro
próximo, no qual pretendo, na minha limitada compreensão da sociedade moderna e
da sua direcção futura, avaliar os potenciais perigos da ubiquidade tecnológica
e da nossa dependência, como colectivo, dessa mesma tecnologia para reger as
nossas vidas e políticas humanas.
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José Casado Alberto
Segundo a Lei da Arma
Chiado Editora, 10€