Uma revista de leitores para leitores porquer gostamos muito de ler e partilhar
1-O que representa, no contexto da sua obra literária, o livro “Proibida na Normandia? R-Pois é o quinto romance que publico e o terceiro em que a temática é a 2ª Grande Guerra Mundial. E, neste caso, a descoberta de…
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CRÓNICA | Célia Gomes Peguei na «Noite de luta», contemplei pausadamente a sua capa negra e afaguei o três perfis nela desenhados. Perfis femininos, que vencem a negritude nela semeando cor e estrelas. Três gerações de mulheres que lutam. Lutam…
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CRÓNICA | agostinho sousa Numa casa velha, algures numa cidade esquecida do Egito, vive uma família singular, composta pelo velho pai, mais os seus três filhos que vivem à custa do pai e mais um irmão que arruinou a sua…
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1-O que representa, no contexto da sua obra, o livro “Sagal: Um Herói feito em África”? R-Representa a consolidação dos temas que têm como pano de fundo as temáticas africanas do período da Guerra Colonial, um período difícil que marcou…
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Durante 2024, editaram-se milhares de novos livros em Portugal. Por isso, qualquer escolha nunca seria fácil. Mesmo assim, arriscámos para que não chegue à livraria sem ideias para as prendas deste ano… Boas Festas! __________ ENSAIO 1-Pedro Boucherie Mendes A…
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CRÓNICA | agostinho sousa [Fotografia: Yousuf Karsh site] O autor começa por explicar que vai escrever um romance que «não tem grande enredo, não acaba com morte ou casamento» e confessa que vai ser sobre um homem que «não é…
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1-O que representa, no contexto da sua obra, o livro A Bomba de Lisboa? R-A Bomba de Lisboa é mais um “projecto literário” que, não obstante não ser uma distopia, pode ser inserido nesse âmbito ou visto através desse prisma,…
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Crónica | agostinho sousa As duas novelas reunidas neste livro tratam o amor de forma distinta: – Em “O Medo”, Irene é uma mulher casada que, após a relação com um amante mais jovem, transformará a sua vida no pânico…
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1-O que representa, no contexto da sua obra, o livro “As Pequenas Chances”? R-“As pequenas chances” é o livro em que (até o momento) mais esgarço o romance como forma, sem que isso tenha sido planejado, pois no momento da…
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CRÓNICA | Célia Gomes A Vegetariana é um livro que nos devora. Devora-nos a alma com a sofreguidão com que muitos devoram carne. Carne pelo meio da qual circula sangue. Nesta história, circula nos vasos sanguíneos das palavras, que enchem…
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[Fotografia: Homem Cardoso] 1-O que representa, no contexto da sua obra, o livro Autobiografia não escrita de Martha Freud? R-O romance Autobiografia não escrita de Martha Freud segue a linha do anterior, O Regresso de Júlia Mann a Paraty, na…
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CRÓNICA | Rui Miguel Rocha Comecei por não gostar e andei assim por muitas páginas. Depois gostei um pouco e comecei a apontar, mas também senti alguma agonia, algum desprezo, elevei a sobrancelha para partes do texto, elevei ambas muitas…
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1-O que representa, no contexto da sua obra, o livro “Piero Solidão”? R-Penso que a obra e a vida nunca estão dissociadas. Eu vivia em Roma, e estava apaixonada pela pintura e pela cultura, pela cidade e pelo calor… E…
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1-“Leonor e José” é o seu romance de estreia: como espera poder olhar para ele daqui a 20 anos? R-Como olho hoje! Sem presunção, olharei para este meu primeiro romance com reverência: por mim, pela obra em si, e pelo leitor…
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1-O que representa, no contexto da sua obra, o livro “Cruzeiro Literário”? R-Reunião de quatro contos e duas novelas – uma das quais dá título ao livro –, “Cruzeiro Literário” vem na sequência de nove romances (1989-2024), quando, antes daquela…
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CRÓNICA | Rui Miguel Rocha De volta ao mestre, desta vez com uma história sobre uma criança que vê mortos “Pois é, vejo mortos. Que me lembre, foi sempre assim. Mas não é como aquele filme do Bruce Willis.” A…
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CRÓNICA | agostinho sousa Um alto funcionário húngaro, de meia-idade, em plena 2.ª Guerra Mundial, dita uma ordem importante para que o Regime do seu país passe a aceitar o crescente poderio nazi. Na sua solidão, cheio de reflexões e…
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CRÓNICA | Célia Gomes [Fotografia: Roxana Schoijett] Foram duas as vezes que percorri os cantos e recantos do «Hotel Melancólico» e, muita mais vezes percorreria, pelas palavras, pela arte e pelo voo que nele encontrei. Não encontrei expetável tristeza, nem…
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Alexandre Andrade acaba de lançar o romance Democracia em que revisita o 25 de Abril de 1974. Com uma vasta obra de ficção já publicada (conto e romance), o autor foi em busca das memórias (suas e de outros) da…
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[Fotografia: Renato Parada] 1-Qual a ideia que esteve na origem desta antologia “Conto Erótico Brasileiro”? R-Em 2015, publiquei no Brasil a Antologia da poesia erótica brasileira, editada dois anos depois em Portugal também pela Tinta-da-China, cuja principal fonte inspiradora foi…
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1-O que representa, no contexto da sua obra, o romance “Haja Deus, se Deus quiser”? R-O romance “Haja Deus, se Deus quiser” é o terceiro de um conjunto de temas que me interessam e preocupam desde que me entendo: Portugal…
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1-“Nascido de Ninguém” é o seu primeiro romance: como espera poder olhar para ele daqui a 20 anos? R-O tema que abordo no meu romance, embora ocorra no decurso da 2ª grande guerra mundial, toca fundo nas feridas da atualidade….
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1-O que representa, no contexto da sua obra, o livro «Era uma vez tudo»? R-Creio que todo autor gosta de pensar que a sua obra mais recente é a melhor, pois será um sinal de que continua a evoluir. Pelo…
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1-O que representa, no contexto da sua obra, o livro «O Imenso, Sereno e Doce Rio»? R-A minha obra apresenta três facetas: ensaística de marca académica (Mestrado, Doutoramento, Agregação); ensaio literário, livre (“Ensaios de Espelho”, por exemplo); romances. Na ficção,…
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CRÓNICA |Rui Miguel Rocha Mais um grande livro de uma grande escritora, dotada de uma técnica espantosa e desconcertante. A continuação da louca história de Henry Tudor e Anne Boleyn pelos olhos frios e argutos de Thomas Cromwell. No início…
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1-Cadente é o seu romance de estreia: como espera poder olhar apara ele daqui a 20 anos? R-Gostava muito de olhar para este romance como um romance que fala de uma doença anacrónica, uma doença que faz parte do passado e…
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CRÓNICA | Célia Gomes «Vemo-nos em agosto». Mas podia ser em setembro, ou outubro, ou dezembro. Mas era agosto, «o mês dos calores e dos aguaceiros loucos», o mês escolhido por Magdalena para viajar até à ilha. Viagem que, inicialmente,…
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CRÓNICA | Célia Gomes Qual é a fragrância do amor? Jasmim, sândalo, almíscar ou o aroma exalado por corpos entrelaçados em noites de verão? François Coty, neste livro, confidencia que o segredo é a maneira como cheiramos «Se não cheirássemos…
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CRÓNICA | agostinho sousa Não é por acaso que na capa deste livro está mencionado que o autor escreveu “As velas ardem até ao fim”, de leitura obrigatória, de um autor nascido na Eslováquia em 1900 e que se exilou,…
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1-O que representa, no contexto da sua obra, o novo livro “A Vida na Selva”? R-Quando, em 2014, lancei o meu primeiro romance, O Chamador, disse que queria ser escritor. Com isso não pretendia manifestar qualquer talento, que nem sequer…
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CRÓNICA | agostinho sousa Numa viagem de barco, entre Nova Iorque e Buenos Aires, o narrador toma conhecimento que a bordo segue o lendário (e arrogante) campeão do mundo de xadrez, Mirko Czentovic. Essa notícia, quando conhecida por um amigo…
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CRÓNICA | Rui Miguel Rocha 900 páginas depois, gostaria de começar tudo novamente, como se tratasse de uma verdadeira viagem no tempo. E no fundo tudo é assim, um pouco inocente até chegarmos ao ponto da necessária brutalidade. De que…
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1-O que representa, no contexto da sua obra, o livro «Campo Pequeno»? R-Depois do Grande Turismo, senti que precisava de aprender a escrever uma história longa com um narrador na terceira pessoa e, nesse sentido, o Campo Pequeno forma um…
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CRÓNICA | Rui Miguel Rocha Um grande mestre com uma grande obra de literatura sobrenatural. King é um feliz e merecedor herdeiro de Poe. Neste livro magnífico – poucas personagens, poucos locais (um deles terrível), uma mestria em ir avançando…
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CRÓNICA | Rui Miguel Rocha Visita à cidade com o guia numa mão e o romance do Chico na outra. Os húngaros são muito renitentes em falar, a cidade tão neutra e monumental como um teatro ao ar livre, o…
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CRÓNICA | agostinho sousa Na sequência da leitura de Um Amor, livro anterior da autora (nascida em 1976), e de que saiu recentemente em Espanha uma adaptação em filme, fiquei preso e atento ao seu livro seguinte. Daí, não esperei…
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CRÓNICA | Rui Miguel Rocha Dizer que este livro é sobre um casal canibal é, no mínimo, injusto e redutor. A acção, ou grande parte dela, desenrola-se durante a pandemia do coronavirus, assim como – há coincidências macabras – a…
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P-Qual a ideia que esteve na origem deste seu livro «Uma Noite Descansada. Dez Contos Tradicionais Politicamente Correctos»? R-A ideia inicial tem mais de 30 anos e acabou por me esmagar ao longo do tempo: ambicionava fazer um “Dicionário Português-…
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CRÓNICA | agostinho sousa Um diário onde ressaltam as angústias permanentes quanto à sua qualidade como escritora, bem como as relações literárias, de amizade e camaradagem de um grupo – que será conhecido como o Grupo de Bloomsbury -, entremeadas…
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Foto: Wilian Olivato O que representa, no contexto da sua obra, o livro «Rebentar»? R-“Rebentar”, de certa forma, é meu romance anterior e, ao mesmo tempo, posterior ao “Dor fantasma”. Eu já o havia publicado no Brasil em 2015, mas,…
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CRÓNICA | Célia Gomes Um triangulo escaleno, formado por três vértices; um pai, uma mãe e uma filha. Todos inquietos, todos diferentes, todos unidos por um denominador comum, Hammars. Um pai realizador de cinema, pontual, sonhador, colecionados de mulheres e…
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