Uma revista de leitores para leitores porquer gostamos muito de ler e partilhar
1-O que representa no contexto da sua obra literária o livro “A Paixão do Infante”? R-Este livro vem na sequência do D João I e fecha um ciclo sobre um tempo da história que me fascina. Foi a era do…
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CRÓNICA | Célia Gomes Contemplo lentamente a capa do livro cujas amargas páginas saboreei e penso no seu controverso título «Felizes anos de castigo», escrito num fundo sépia enfeitado por um rosto escondido numa campainha. Campainha simultaneamente espia e ditadora…
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1-O que representa no contexto da sua obra literária o livro “Redemoinho”? R-O livro é mais um romance, a juntar a outros do mesmo estilo, bem como a alguns de poesia que já publiquei. Um romance permite uma maior liberdade…
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1-O que representa no contexto da sua obra literária o livro “Nada Menos que a Liberdade” R-É a continuação do labor na narrativa literária, após quatro livros de poemas. É o segundo romance, e a sua matriz tem coisas do…
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CRÓNICA |Rui Miguel Rocha É para mim um mistério a razão de escolhermos um livro em detrimento de muitos outros que temos para lá empilhados. A capa, como podem imaginar, se teve algum papel na livraria, perde essa força nas…
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Francisco Mota Saraiva recebeu o Prémio José Saramago (2024) pelo seu romance “Morramos ao menos no porto”. Sobre o livro distinguido explica: “Gosto de pensar que este livro é como uma espécie de declaração de princípios em que afirmo aquilo…
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No contexto do Dia Mundial do Livro, a Penguin Random House Portugal anunciou a criação duas Bolsas Literárias que se destinam a estimular a produção literária em língua portuguesa. Este ano, serão atribuídas duas Bolsas: uma de ficção narrativa e…
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Rita Redshoes é uma pessoa muito mais conhecida pelo seu percurso na música e nas canções. No entanto, acaba de editar o seu primeiro romance e confessa-se rendida ao campo da ficção que considera “um novo caminho do qual não…
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1-O que representa no contexto da sua obra literária o livro “Diogo Alves: Serial Killer”? R-Antes de mais, foi um desafio, com as suas complexidades. Apesar de Diogo Alves ser um personagem resistente no imaginário de Lisboa, a verdade é…
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1-O que representa, no contexto da sua obra, o romance “Quem tem medo dos santos da casa”? R-“Quem Tem Medo dos Santos da Casa” é o meu primeiro trabalho longo, o que para mim é o mais surpreendente. Numa obra…
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1-“Nem todas as árvores morrem de pé” é o seu primeiro romance: como espera poder olhar para ele daqui a 20 anos? R-Um bocadinho como eu olho para os meus primeiros discos. Com carinho porque acho que naquilo que nós…
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Leituras para muitos gostos: 10 romances para uma Primavera (mais) feliz. INSPIRARAM CINEASTAS 1 Marcelo Rubens Paiva Ainda Estou Aqui Publicações D. Quixote 18,80€ 2 Ken Kesey Voando Sobre um Ninho de Cucos Livros do Brasil 21,10€ 3 Susanna Kaysen…
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CRÓNICA | Célia Gomes Ricardo Piglia escreveu que «não há nada mais real nem, ao mesmo tempo, mais ilusório do que o ato de ler». «Ler», verbo sagrado à volta do qual orbita esta nada ilusória obra, iluminada por meteoros…
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CRÓNICA | Rui Miguel Rocha Este livro foi sugerido pelo Arturo Pérez Reverte, como poderiam ter sido Graham Green ou John le Carré a fazê-lo. Para muitos, Ambler foi o precursor dos romances de espionagem, tal como Poe o foi…
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CRÓNICA | Rui Miguel Rocha É o primeiro livro que leio do Cercas. A personagem principal é um anti-herói pouco avançado nos anos com tendências vingativas e amor aos romances do século XIX: “Metade do livro põe-na o escritor, a…
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1-Qual a ideia que esteve na origem desta antologia “Contos Assesta: Liberdade”? Luís Miguel Ricardo (Presidente ASSESTA)-A ideia que sustentou a criação da antologia de contos sobre a Liberdade foi a necessidade do coletivo de autores que formam a ASSESTA…
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1-“O Segredo de Tomar” é o seu primeiro romance: como espera poder olhar para ele daqui a 20 anos? R-Espero olhar para ele como o início de um longo percurso literário que culminou com diversas obras publicadas. Foi um thriller…
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1-O que representa, no contexto da sua obra literária, o livro “Rapariga Ansiosa”? R-Depois de várias experiências de autopublicação na Amazon e de explorar diferentes géneros literários, percebi, por fim, que tipo de histórias queria contar. Inspirada por autores como…
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1-O que representa, no contexto da sua obra literária, o livro “As Histórias que nos Matam”? R-O meu novo livro representa uma viragem significativa no contexto da minha obra literária. Nele, mergulho em duas temáticas que considero fundamentais: a dificuldade…
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CRÓNICA | Rui Miguel Rocha King regressa com uma espécie de Benjamin Button, trocando a idade pelo peso. Um homem na conhecida cidade kinguiana de Castlerock, começa, de um momento para a outro a perder peso. Mantém no entanto o seu aspecto físico…
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1-O que representa, no contexto da sua obra literária, o livro Agora e na Hora da Nossa Sorte? R-Aquilo que vejo em comum com os restantes livros da minha obra literária é o fascínio pela história das mentalidades, o cruzamento…
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CRÓNICA | Rui Miguel Rocha A origem do colapso permanente em que vive Pilar Benamor, a história antes das histórias, personagens saídas de um negrume onde se enterraram por sua conta e risco. Sempre a chuva como pano de fundo,…
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1-O que representa, no contexto da sua obra literária, o livro de 2011 “O Ouro dos Corcundas” que agora reviu e corrigiu? R-No contexto do meu trabalho literário, este romance foi mais um degrau no meu processo de construção enquanto…
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1-O que representa no contexto da sua obra literária o livro “Minhas Cartas Nunca Escritas”? R-Com a memória prestes a tornar-se a muralha ameaçada de ruína pela erosão do tempo, já não recordo – terá sido Michaux? – onde terei…
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1-O que representa, no contexto da sua obra literária, o livro “Proibida na Normandia? R-Pois é o quinto romance que publico e o terceiro em que a temática é a 2ª Grande Guerra Mundial. E, neste caso, a descoberta de…
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CRÓNICA | Célia Gomes Peguei na «Noite de luta», contemplei pausadamente a sua capa negra e afaguei o três perfis nela desenhados. Perfis femininos, que vencem a negritude nela semeando cor e estrelas. Três gerações de mulheres que lutam. Lutam…
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CRÓNICA | agostinho sousa Numa casa velha, algures numa cidade esquecida do Egito, vive uma família singular, composta pelo velho pai, mais os seus três filhos que vivem à custa do pai e mais um irmão que arruinou a sua…
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1-O que representa, no contexto da sua obra, o livro “Sagal: Um Herói feito em África”? R-Representa a consolidação dos temas que têm como pano de fundo as temáticas africanas do período da Guerra Colonial, um período difícil que marcou…
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Durante 2024, editaram-se milhares de novos livros em Portugal. Por isso, qualquer escolha nunca seria fácil. Mesmo assim, arriscámos para que não chegue à livraria sem ideias para as prendas deste ano… Boas Festas! __________ ENSAIO 1-Pedro Boucherie Mendes A…
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CRÓNICA | agostinho sousa [Fotografia: Yousuf Karsh site] O autor começa por explicar que vai escrever um romance que «não tem grande enredo, não acaba com morte ou casamento» e confessa que vai ser sobre um homem que «não é…
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1-O que representa, no contexto da sua obra, o livro A Bomba de Lisboa? R-A Bomba de Lisboa é mais um “projecto literário” que, não obstante não ser uma distopia, pode ser inserido nesse âmbito ou visto através desse prisma,…
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Crónica | agostinho sousa As duas novelas reunidas neste livro tratam o amor de forma distinta: – Em “O Medo”, Irene é uma mulher casada que, após a relação com um amante mais jovem, transformará a sua vida no pânico…
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1-O que representa, no contexto da sua obra, o livro “As Pequenas Chances”? R-“As pequenas chances” é o livro em que (até o momento) mais esgarço o romance como forma, sem que isso tenha sido planejado, pois no momento da…
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CRÓNICA | Célia Gomes A Vegetariana é um livro que nos devora. Devora-nos a alma com a sofreguidão com que muitos devoram carne. Carne pelo meio da qual circula sangue. Nesta história, circula nos vasos sanguíneos das palavras, que enchem…
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[Fotografia: Homem Cardoso] 1-O que representa, no contexto da sua obra, o livro Autobiografia não escrita de Martha Freud? R-O romance Autobiografia não escrita de Martha Freud segue a linha do anterior, O Regresso de Júlia Mann a Paraty, na…
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CRÓNICA | Rui Miguel Rocha Comecei por não gostar e andei assim por muitas páginas. Depois gostei um pouco e comecei a apontar, mas também senti alguma agonia, algum desprezo, elevei a sobrancelha para partes do texto, elevei ambas muitas…
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1-O que representa, no contexto da sua obra, o livro “Piero Solidão”? R-Penso que a obra e a vida nunca estão dissociadas. Eu vivia em Roma, e estava apaixonada pela pintura e pela cultura, pela cidade e pelo calor… E…
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1-“Leonor e José” é o seu romance de estreia: como espera poder olhar para ele daqui a 20 anos? R-Como olho hoje! Sem presunção, olharei para este meu primeiro romance com reverência: por mim, pela obra em si, e pelo leitor…
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1-O que representa, no contexto da sua obra, o livro “Cruzeiro Literário”? R-Reunião de quatro contos e duas novelas – uma das quais dá título ao livro –, “Cruzeiro Literário” vem na sequência de nove romances (1989-2024), quando, antes daquela…
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CRÓNICA | Rui Miguel Rocha De volta ao mestre, desta vez com uma história sobre uma criança que vê mortos “Pois é, vejo mortos. Que me lembre, foi sempre assim. Mas não é como aquele filme do Bruce Willis.” A…
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CRÓNICA | agostinho sousa Um alto funcionário húngaro, de meia-idade, em plena 2.ª Guerra Mundial, dita uma ordem importante para que o Regime do seu país passe a aceitar o crescente poderio nazi. Na sua solidão, cheio de reflexões e…
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